domingo, 21 de abril de 2013

Trabalho escolhido pelo grupo a partir de investigação própria


GALERIA DE ARTE DIGITAL SESI-SP
Em uma iniciativa pioneira do SESI-SP, o edifício da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP se tornará uma galeria de arte a céu aberto. Inaugurado em 1979 e localizado no epicentro cultural de São Paulo, o prédio com imponente fachada piramidal abrigará a Galeria de Arte Digital SESI-SP, um presente para a cidade de São Paulo.
A fachada do prédio se tornará a primeira galeria de arte digital nesse formato da América Latina. A plataforma eletrônica é formada pela instalação de 26 mil clusters de LED (light emitting code), que juntas formam um pixel. Esta cadeia elétrica possibilitará a transmissão de até 4,3 bilhões de combinações de cores. O consumo elétrico por hora é aproximado ao de uma residência familiar, por exemplo, onde o consumo médio é 4,5 KVA/ hora.
O projeto foi idealizado pela produtora Verve Cultural e adotado pelo SESI-SP. A inauguração da galeria acontecerá com a mostra SP_Urban Digital Festival, curadoria de Marília Pasculli (Verve Cultural, Brasil) e consultoria curatorial de Susa Pop (Public Art Lab, Alemanha). O evento é um instrumento de interação com o público e um ícone cultural de referência internacional nos campos da arte e da tecnologia, colocando São Paulo na vanguarda das cidades do mundo que integram cultura como parte do seu tecido urbano.
O festival se insere dentro do conceito de Media Facade, muito conhecido na Europa com o renomado Media Facades Festival, que acontece desde 2008 em diversas cidades européias.
Diversos artistas de prestígio nacional e internacional foram convidados para transmitir grandes obras visuais, criadas especialmente para a paisagem urbana da cidade. O edifício FIESP/SESI-SP será coberto por obras feitas por pixels luminosos criadas pelas mentes criativas dos artistas paulistanos VJ Spetto (United VJs), o coletivo BijaRi e a Goma Oficina. Também integram o time o colombiano Esteban Gutierrez, o francês Antoine Schmitt e a dupla Mar Carnet & Varvara Guljajeva da Espanha e Estônia, respectivamente.
Durante o festival, cada artista terá cinco dias dedicados exclusivamente à transmissão de sua obra, das 20 às 23 horas. Das 23 horas a uma da manhã, a concepção de Antoine Schmitt tomará conta do prédio durante todo o mês. E após esse horário, a programação é mista e randômica, como será no dia da inauguração (03/12) e do encerramento (31/12) do festival.
Conheça a programação da nova mostra




Prédio em SP vira telão para obras de arte baseadas em games
autor: risastoider
Os games clássicos, como “Space Invaders” e “Pac-Man”, vão enfeitar a fachada do edifício da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, a partir desta segunda-feira (25/03). O prédio também vai virar um grande telão, com 3 mil m², para que as pessoas disputem partidas em dupla.
A atração é a mostra de arte digital Play!, que reúne seis trabalhos de consagrados criadores de videogames, três interativas (ou seja, jogos executáveis) e três em vídeo. São eles: Alberto Zanella, Andrei Thomaz, Suzete Venturelli e as equipes Midialab-UnB (Brasil), Les Liens Invisibles (Itália), Lummo (Espanha) e Mark Essen (Estados Unidos).
As grandes imagens que serão visualizadas na fachada do prédio são criadas por 100 mil lâmpadas de LEDs, uma cadeia elétrica que possibilita a transmissão de até 4,3 bilhões de combinações de cores.

A exposição acontece entre os dias de 25/03 e 07/04. Das 20h às 22h, os visitantes podem conferir as experiências interativas. Até as 5h haverá exibição das obras visuais no edifício.









PROGRAMA
25 de março até 7 de abril - prorrogado até dia 14/4
20:00 - 22:00Obras interativas
(a cada 10 minutos)
das 19h30 às 22h30 haverá monitores disponíveis
LummoBlocks - Lummo
Paulista Invaders- Suzete Venturelli e equipe Midialab-UnB
Labirintos Invisíveis- Andrei Thomaz
22:00 - 06:00Obras visuais
(vídeo loop)
Supercut - Mark Essen
The Game is Over - Les Liens Invisibles
Pixels Deslocados - Alberto Zanella
LummoBlocks - Lummo
Paulista Invaders- Suzete Venturelli e equipe Midialab-UnB
Labirintos Invisíveis- Andrei Thomaz
Obras digitais interativas
com monitores do SESI-SP

Paulista Invaders (2013) 
Suzete Venturelli e equipe Midialab (Universidade de Brasília)
Este jogo interativo e em tempo real foi desenvolvido com exclusividade para a exibição PLAY! e será interativo por meio de um tablet. Fazendo referência a um dos jogos de tiro mais antigos, o icônico Space Invaders, desenvolvido por Tomohiro Nishikado e lançado em 1978, o Paulista Invaders defende uma vida sustentável.
Suzete Venturelli é doutora em Artes e Ciências da Arte, professora e pesquisadora da Universidade de Brasília e do CNPq. Sob sua coordenação foi criado em 1986, o MidiaLab Laboratório de Pesquisa em Arte Computacional, espaço de arte e pesquisa.

LummoBlocks (2010) 
Lummo (Espanha)
A obra é uma nova versão do lendário jogo Tetris, que deve ser jogada por duplas. O mecanismo é semelhante ao do Tetris original; porém, nessa versão os jogadores controlam as peças com os movimentos corporais, em tempo real, através de sensores.
Criado em 2009 (Barcelona), o coletivo LummoBlocks é composto pelos artistas Mar Canet, Carles Gutierrez, Jordi Puig e Javier Lloret. O grupo participa ativamente em diversos centros direcionados à produção e investigação da cultura digital, tais como Medialab-Prado, em Madrid, Arteleku, em Donostia, Hangar, em Barcelona, e EscuelaLab, em Lima.

Labirintos Invisíveis (2013) 
Andrei Thomaz (São Paulo)
O jogo apresenta duas mecânicas opostas com tempo limitado. A primeira propõe o desafio de atingir a saída de um labirinto que é completamente invisível no início da partida. Na segunda, o labirinto é visível no início, mas, a cada segundo, algumas de suas paredes são apagadas impedindo a passagem do jogador.
A obra é uma nova versão do trabalho originalmente desenvolvido em 2008 para web e para celulares Java, baseado no conto Os dois reis e os dois labirintos, de Jorge Luís Borges. A natureza icônica do labirinto remete ao popular jogo de 1980, o Pac-Man, considerado um dos clássicos dos videogames.
Andrei Thomaz é mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e professor no Instituto Europeo di Design em São Paulo. Recebeu diversos prêmios, entre eles: Prêmio FIAT Mostra Brasil 2006 e do Prêmio de Ocupação dos Espaços da Funarte 2010.

Obras digitais visuais
Supercut (2007-2013) 
Mark Essen (EUA)
Para a mostra PLAY! o artista criou uma espécie de pot-pourri com uma releitura de várias obras em vídeo que marcaram sua trajetória artística. Entre elas, Nidhogg (2013), Basquetebol Jetpack (2010), Tickleplane (2012) e Flywrench (2007). Tais jogos fundem a estética dos jogos clássicos de fliperama com a abstração geométrica e a Op-art.
Artista e game designer, Mark Essen tornou-se reconhecido internacionalmente em 2007, ao desenvolver a obra de Game Arte Flyrwrench, e hoje vem sendo apontado como um dos grandes talentos da arte digital contemporânea norte-americana. Atua como professor e na área de pesquisa dos departamentos Game Lab e Design Media da UCLA (University of California, Los Angeles).

Pixels Deslocados (2013)
Alberto Zanella (São Paulo)
A obra retrata elementos dos games clássicos que se tornaram precursores do design contemporâneo e do imaginário coletivo. São eles: o Pac-man, Tetris, Super Mario Bros, Another World, Pong, etc. A obra faz uma releitura destas criaturas digitais em situações que fogem do ambiente onde elas sempre estiveram contidas e abusa das cores vibrantes e de grafismos pixelados. Traz a nostalgia dos traços simples e as alternativas criativas da computação gráfica nas décadas de 70 e 80. Alguns destes jogos foram recentemente adquiridos como acervo do renomado Museu de Arte Moderna MoMA (Museum of Modern Art - New York).
Diretor de arte, motion graphics designer, animador 3D. Criador do projeto Pixels Nervosos, produz ações pontuais, como os grafites digitais de pumpkins e smiles animados em 3D e projetados à revelia em prédios de São Paulo – simplesmente pelo prazer de despertar curiosidade e questionamento.

The Game Is Over (2009)
Les Liens Invisibles (Itália)
A obra consiste num trabalho em vídeo construído a partir das sequências do videogame "OutRun", de 1986, lançado pela SEGA e projetado por Yu Suzuk. No game original, o jogador controla uma Ferrari vermelha, com perspectiva em terceira pessoa. O carro já está com uma garota no banco do passageiro. Eles transitam pela estrada numa paisagem agradável. O videogame "OutRun" foi um dos primeiros simuladores de direção que dava ao jogador a opção de escolher rotas.
Duo italiano formado pelos artistas Clemente Pestelli e Quintini Gionatan. Grande parte de suas obras e intervenções online tem sido internacionalmente expostas em galerias, museus (MAXXI Rome, New School of New York e KUMU Art Museum of Tallinn) e Festivais Internacionais de Arte Multimídia (Venice Biennale, Piemonte SHARE Festival, Transmediale). Receberam a distinção honorária no festival Transmediale de arte e novas tecnologias (2011).
                                                                                          





Fofo: Divulgação/SESI-SP


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