quinta-feira, 21 de março de 2013

Estratégias de ocupação do espaço

Parkour


O Parkour (conhecido antigamente no Brasil como "Le Parkour" - abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "traceur" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.
O Parkour moderno surgiu quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne se encontraram nas ruas de Lisses, em Paris e decidiram colocar naquela paisagem Urbana os conhecimentos de movimentação natural estudados e desenvolvidos . Perceberam que tinham muito em comum, tanto no prazer pela busca da forma física plena como no desejo de vencer desafios e superar obstaculos.
Basicamente, o Parkour é a arte do deslocamento ou a arte de ser útil superando obstaculos. Por meio de movimentos eficientes os praticantes de Parkour podem ir de um lugar a outro utilizando somente os recursos que seu corpo pode oferecer.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=88oHwbv7hMk

http://www.parkourbrazil.com/

Deriva 


A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Derboyd.
A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psicicas
 e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
A deriva tem Guy Debord como um dos seus maiores entusiastas e estudiosos. Este autor formulou o início da Teoria da Deriva em 1958
 e publicou na então Revista Internacional Situacionista. Desde então estudiosos, acadêmicos ou não, experimentam esse procedimento com interesses que vão deste simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses. Atualmente muitas pessoas que estudam geografia urbana, e muitos coletivos que questionam a urbanização experimentam a deriva como forma de estudo e de práxis política.


Flaneur



flâneur é um ponto de crítica ao capitalismo, pois ele não se adéqua ao sistema. Ele está no contrafluxo. O flâneur é o elemento de resistência ao progresso. É um cronista da cidade. Gérmen de crítica e de resistência. O flâneur é tudo aquilo que resta de um passado que o capitalismo destruiu.
Para Benjamin,   o flâneur é um tipo de herói da modernidade, pois é a vez do homem do povo, nas palavras de Baudelaire:
é impossível não ficar emocionado com o espetáculo dessa multidão doentia, que traga a poeira das fábricas, que inspira partículas de algodão, que se deixa penetrar pelo alvaiade, pelo mercúrio e todos os venenos utilizados na fabricação de obras primas (Benjamin, 1994, p. 73).
Nos dias atuais, quem seria esse flâneur? Seria ele bem visto pela nossa sociedade? Acredito que não. Ele seria aquela pessoa que vai de sandálias havaianas a uma reunião de negócios ou aquele que conta uma piada num funeral. Alguém que possui um comportamento insólito e bizarro dentro de determinado contexto. Ele teria uma conotação negativa, ao contrário do que Benjamin expõe.
A questão que se coloca é que o capitalismo engole tudo e transforma o homem em uma simples peça de sua engrenagem, o que acarreta pensar que o flâneur não consegue existir dentro desse progresso: ou ele se encaixa ou ele não existe mais.

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/livros/0060.html

Flash Mobs 

São aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.



A tradução LIVRE para o termo seria algo como “MULTIDÃO À JATO” ou “MULTIDÃO INSTANTÂNEA”. Mas, o que é? Bom, um monte de gente combina se encontrar em um lugar público e fazer uma coisa, normalmente bizarra, engraçada e sem sentido aparente. O primeiro Flash Mob que se tem notícia aconteceu em 2003, cerca de 100 pessoas entraram repentinamente em uma loja em Manhattan e ficaram em volta de um tapete específico. Outra manifestação dessas aconteceu na Central Station, importante estação ferroviária de NY. Uma multidão se aglomerou, aplaudiram por 15 segundos e repentinamente sumiram tão rapidamente quanto entraram. Loucura social? Insanidade coletiva? Certamente deve ter psicólogo, antropólogo, ufólogo ou qualquer “-logo” estudando o fenômeno.
Flash Mob não é uma manifestação comum, como uma passeata, piquete, etc. Em geral são organizados pela internet, com pessoas que nunca se viram pessoalmente ou mesmo que tenham se falado online, com a intenção de fazer uma coisa surreal, insólita e divertida. Esse tipo de manifestação já foi usada como forma de protesto, mas é raro.
O primeiro vídeo que quero mostrar aconteceu na Central Station (mesma que citei anteriormente) dessa vez 207 pessoas brincaram de estatua por 5 minutos. Vejam a reação das pessoas em volta.









Croquis feitos no Museu da Pampulha






Croqui da EA


domingo, 17 de março de 2013

Segunda tentativa!


Super Ricardo! Nosso colega que ja morou em três estados Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
Pensei em fazer uma brincadeira com o fato de ele percorrido um longo percurso até chegar em BH.

sábado, 9 de março de 2013

Varal de calcinhas UFMG


Confeccionado  pelas alunas e alunos, o varal de calcinhas é uma forma de chamar atenção dos frequentadores do campos da pampulha para a luta contra o machismo. No dia 08/03/2013 a UFMG foi palco de diversas manifestações interessantes, mas em especial o valral de calcinhas demonstra a criatividade, a habilidade e a irreverência dos jovens ao trabalharem com o tema.